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O livro é fruto de uma colaboração coletiva e uma reflexão baseada em práticas alimentares cotidianas 

Um estudo que investiga a relação entre educação, trabalho e alimentação, com foco nas práticas e saberes alimentares de mulheres do Vale do Rio Pardo é tema de um livro escrito pelos professores do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação (PPGEdu) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Everton Simon e Cheron Zanini Moretti, com a doutoranda do PPGEdu, Hosana Hoelz Ploia. A obra é intitulada “Educação, Trabalho e Alimentação: experiências de mulheres em espaços domésticos”.

O livro é fruto de uma colaboração coletiva e uma reflexão baseada em práticas alimentares cotidianas. É resultado de uma pesquisa densa intitulada “Educação, trabalho e alimentação: saberes, práticas e políticas em espaços não escolares”, registrada na Unisc e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS). “O objetivo foi socializar reflexões mediadas por pesquisas, leituras e escritas sobre práticas alimentares, trabalho e educação não escolar, especialmente no contexto do Vale do Rio Pardo”, explica o professor que também é coordenador do Curso de Gastronomia da Unisc.

Na obra são destacadas as relações entre educação, trabalho e alimentação a partir das experiências de mulheres em espaços domésticos no Vale do Rio Pardo. Ao longo do livro, são analisadas as experiências de mulheres em espaços domésticos, enfatizando a importância da educação, do trabalho e da alimentação como categorias sócio-históricas interligadas.  

“No caso em questão examinamos o contexto específico do Vale do Rio Pardo, destacando a relevância dos saberes relacionados às práticas alimentares, em específico, da produção de comidas de mulheres na região. Analisa as transformações do alimento em manifestações culturais e a “gramática alimentar” associada às mulheres, refletindo sobre a comida como expressão histórica e social”, acrescenta.  

O livro é dividido em cinco capítulos, abordando desde a gramática alimentar até as práticas de resistência e transformação das mulheres no contexto rural. Foi elaborado através de pesquisa envolvendo entrevistas com mulheres de diferentes gerações, análise de documentos como registros fotográficos e cadernos de receitas, em áreas urbanas e rurais do Vale do Rio Pardo, com foco nas narrativas e memórias dessas mulheres, visando compreender as práticas alimentares e suas transformações ao longo do tempo. “Privilegiamos relacionar as práticas alimentares e educativas com a educação popular, ressaltando a troca de saberes e a construção coletiva de conhecimentos nas comunidades.” 

A escolha pelo tema, segundo Simon, foi justamente reconhecer e valorizar o trabalho e os saberes das mulheres nas práticas alimentares e de cuidado. “Estes são frequentemente trabalhos não remunerados e não reconhecidos formalmente, mas são essenciais para a manutenção da vida comunitária e familiar. Além disso, a pesquisa buscou destacar a indissociabilidade entre alimentação, trabalho e educação, contribuindo para debates sobre educação popular, emancipação social, combater desigualdades de gênero e promover uma sociedade mais justa.”  

Como adquirir

O livro pode ser adquirido gratuitamente pelo link (clique aqui).  Além disso, a obra física já está disponível em bibliotecas acadêmicas, especialmente aquelas vinculadas à Unisc e outras instituições que apoiaram a pesquisa.

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O livro é fruto de uma colaboração coletiva e uma reflexão baseada em práticas alimentares cotidianas 

Um estudo que investiga a relação entre educação, trabalho e alimentação, com foco nas práticas e saberes alimentares de mulheres do Vale do Rio Pardo é tema de um livro escrito pelos professores do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação (PPGEdu) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Everton Simon e Cheron Zanini Moretti, com a doutoranda do PPGEdu, Hosana Hoelz Ploia. A obra é intitulada “Educação, Trabalho e Alimentação: experiências de mulheres em espaços domésticos”.

O livro é fruto de uma colaboração coletiva e uma reflexão baseada em práticas alimentares cotidianas. É resultado de uma pesquisa densa intitulada “Educação, trabalho e alimentação: saberes, práticas e políticas em espaços não escolares”, registrada na Unisc e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS). “O objetivo foi socializar reflexões mediadas por pesquisas, leituras e escritas sobre práticas alimentares, trabalho e educação não escolar, especialmente no contexto do Vale do Rio Pardo”, explica o professor que também é coordenador do Curso de Gastronomia da Unisc.

Na obra são destacadas as relações entre educação, trabalho e alimentação a partir das experiências de mulheres em espaços domésticos no Vale do Rio Pardo. Ao longo do livro, são analisadas as experiências de mulheres em espaços domésticos, enfatizando a importância da educação, do trabalho e da alimentação como categorias sócio-históricas interligadas.  

“No caso em questão examinamos o contexto específico do Vale do Rio Pardo, destacando a relevância dos saberes relacionados às práticas alimentares, em específico, da produção de comidas de mulheres na região. Analisa as transformações do alimento em manifestações culturais e a “gramática alimentar” associada às mulheres, refletindo sobre a comida como expressão histórica e social”, acrescenta.  

O livro é dividido em cinco capítulos, abordando desde a gramática alimentar até as práticas de resistência e transformação das mulheres no contexto rural. Foi elaborado através de pesquisa envolvendo entrevistas com mulheres de diferentes gerações, análise de documentos como registros fotográficos e cadernos de receitas, em áreas urbanas e rurais do Vale do Rio Pardo, com foco nas narrativas e memórias dessas mulheres, visando compreender as práticas alimentares e suas transformações ao longo do tempo. “Privilegiamos relacionar as práticas alimentares e educativas com a educação popular, ressaltando a troca de saberes e a construção coletiva de conhecimentos nas comunidades.” 

A escolha pelo tema, segundo Simon, foi justamente reconhecer e valorizar o trabalho e os saberes das mulheres nas práticas alimentares e de cuidado. “Estes são frequentemente trabalhos não remunerados e não reconhecidos formalmente, mas são essenciais para a manutenção da vida comunitária e familiar. Além disso, a pesquisa buscou destacar a indissociabilidade entre alimentação, trabalho e educação, contribuindo para debates sobre educação popular, emancipação social, combater desigualdades de gênero e promover uma sociedade mais justa.”  

Como adquirir

O livro pode ser adquirido gratuitamente pelo link (clique aqui).  Além disso, a obra física já está disponível em bibliotecas acadêmicas, especialmente aquelas vinculadas à Unisc e outras instituições que apoiaram a pesquisa.

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