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Ao longo de quase 28 anos, a Universidade de Santa Cruz do Sul, mais conhecida como Unisc, faz parte de muitas histórias que acontecem nos corredores, salas de aula, centro de convivência e em cada um de seus espaços.

A Universidade é palco de encontros que preenchem o coração de afeto. Também, presencia inúmeras superações e conquistas. O que torna a Unisc tão especial é essa somatória de sorrisos que passam por ela, cada um com a sua singularidade.

Hoje, celebramos o amor que vence barreiras, que inspira e dá forças de seguir em frente. Afinal, este sentimento faz parte de diversas histórias da Unisc. Entre elas, a de Simoni Helfer e Gabrieli Jacobs que são egressas da Universidade e, nela, descobriram o amor, há mais de quatro anos.

Simoni e Gabrieli

“Sempre fomos respeitadas por nossos colegas e tivemos muito apoio desde o início da relação! ”, Gabrieli Jacobs.

Simoni Helfer trabalha na Assessoria de Comunicação da Unisc (Asscom), ela é egressa do curso de Produção em Mídia Audiovisual. Gabrieli Jacobs, egressa do curso de Relações Públicas da Unisc, já trabalhou na Biblioteca e na Asscom da Universidade. Mas, apesar da vida ter aproximado as duas muitas vezes, não foi amor à primeira vista:

“Estamos juntas desde o final de 2016, mas nos conhecemos em 2008. Tinha um cartaz na Unisc, para formar equipes de futsal. Na época nós duas trabalhávamos na instituição e nos inscrevemos. Ficamos muito amigas antes de namorar, jogando no mesmo time de futsal da Unisc”, conta Simoni.

Foram muitos os caminhos da Unisc que uniram as duas: os corredores dos cursos da Comunicação Social, os espaços de convivência e as atividades esportivas através de projetos da Universidade. “Nós duas, além de nos encontrarmos, fizemos nossas melhores amizades através do esporte e a Unisc sempre esteve vinculada. Então, a universidade foi essencial tanto para nossa formação profissional, quanto pessoal”, diz Gabrieli.

Ela ainda complementa que “na nossa história, o elo principal foi a equipe de futsal da Unisc e do Boa Forma. Mas claro que o fato de trabalharmos na mesma instituição, fazer cursos parecidos e ter um grupo de amigas que também eram estudantes, fez a nossa amizade perdurar e se transformar em amor”.

Orgulho LTBTQIA+

“Se é amor, vale a pena lutar pelo que for” Simoni Helfer

Para Gabrieli, “o maior desafio de ser LGBTQIA+ no Brasil é a luta constante por direitos. Faz muito pouco tempo que podemos casar em cartório, por exemplo. Diversas dessas conquistas são recentes e ainda faltam muitas outras. ”

Simoni e Gabrieli não enfrentaram situações de homofobia grave, mas entendem que essa não é a realidade da maior parte das pessoas LGBTQIA+. “Não sofremos muitas situações de preconceito. Só que somos um caso raro. A realidade é de pessoas sofrendo com falta de liberdade e correndo riscos à vida. ” reforçam.

Gabrieli ainda destaca que “precisamos chegar em um patamar onde cada um apenas respeite e ame quem quiser, sem julgamentos externos. Vamos seguir lutando pelo fim destes julgamentos externos e pelos direitos de quem ainda precisa conquistar espaço e apoio. Mas fica a lembrança de que a aceitação da família e das pessoas próximas é essencial para isso”.

LGBTQIA+

A sigla foi atualizada para representar a diversidade sexual e de gênero: lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros (travestis e transexuais), queer, intersexual e o + engloba todas as outras siglas como assexualidade e pansexualidade. As letras referem-se à orientação sexual da pessoa, nas mais diferentes formas de se relacionar afetiva e/ou sexualmente com outras pessoas. Parte da sigla diz respeito a identidade de gênero, representando como a pessoa se identifica.

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+, pois marca a rebelião de Stonewall em 1969, que lutou por libertação e direitos para a comunidade LGBTQIA+. O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é celebrado em 28 de junho.

 

 

Fonte fotos: arquivo pessoal

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Ao longo de quase 28 anos, a Universidade de Santa Cruz do Sul, mais conhecida como Unisc, faz parte de muitas histórias que acontecem nos corredores, salas de aula, centro de convivência e em cada um de seus espaços.

A Universidade é palco de encontros que preenchem o coração de afeto. Também, presencia inúmeras superações e conquistas. O que torna a Unisc tão especial é essa somatória de sorrisos que passam por ela, cada um com a sua singularidade.

Hoje, celebramos o amor que vence barreiras, que inspira e dá forças de seguir em frente. Afinal, este sentimento faz parte de diversas histórias da Unisc. Entre elas, a de Simoni Helfer e Gabrieli Jacobs que são egressas da Universidade e, nela, descobriram o amor, há mais de quatro anos.

Simoni e Gabrieli

“Sempre fomos respeitadas por nossos colegas e tivemos muito apoio desde o início da relação! ”, Gabrieli Jacobs.

Simoni Helfer trabalha na Assessoria de Comunicação da Unisc (Asscom), ela é egressa do curso de Produção em Mídia Audiovisual. Gabrieli Jacobs, egressa do curso de Relações Públicas da Unisc, já trabalhou na Biblioteca e na Asscom da Universidade. Mas, apesar da vida ter aproximado as duas muitas vezes, não foi amor à primeira vista:

“Estamos juntas desde o final de 2016, mas nos conhecemos em 2008. Tinha um cartaz na Unisc, para formar equipes de futsal. Na época nós duas trabalhávamos na instituição e nos inscrevemos. Ficamos muito amigas antes de namorar, jogando no mesmo time de futsal da Unisc”, conta Simoni.

Foram muitos os caminhos da Unisc que uniram as duas: os corredores dos cursos da Comunicação Social, os espaços de convivência e as atividades esportivas através de projetos da Universidade. “Nós duas, além de nos encontrarmos, fizemos nossas melhores amizades através do esporte e a Unisc sempre esteve vinculada. Então, a universidade foi essencial tanto para nossa formação profissional, quanto pessoal”, diz Gabrieli.

Ela ainda complementa que “na nossa história, o elo principal foi a equipe de futsal da Unisc e do Boa Forma. Mas claro que o fato de trabalharmos na mesma instituição, fazer cursos parecidos e ter um grupo de amigas que também eram estudantes, fez a nossa amizade perdurar e se transformar em amor”.

Orgulho LTBTQIA+

“Se é amor, vale a pena lutar pelo que for” Simoni Helfer

Para Gabrieli, “o maior desafio de ser LGBTQIA+ no Brasil é a luta constante por direitos. Faz muito pouco tempo que podemos casar em cartório, por exemplo. Diversas dessas conquistas são recentes e ainda faltam muitas outras. ”

Simoni e Gabrieli não enfrentaram situações de homofobia grave, mas entendem que essa não é a realidade da maior parte das pessoas LGBTQIA+. “Não sofremos muitas situações de preconceito. Só que somos um caso raro. A realidade é de pessoas sofrendo com falta de liberdade e correndo riscos à vida. ” reforçam.

Gabrieli ainda destaca que “precisamos chegar em um patamar onde cada um apenas respeite e ame quem quiser, sem julgamentos externos. Vamos seguir lutando pelo fim destes julgamentos externos e pelos direitos de quem ainda precisa conquistar espaço e apoio. Mas fica a lembrança de que a aceitação da família e das pessoas próximas é essencial para isso”.

LGBTQIA+

A sigla foi atualizada para representar a diversidade sexual e de gênero: lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros (travestis e transexuais), queer, intersexual e o + engloba todas as outras siglas como assexualidade e pansexualidade. As letras referem-se à orientação sexual da pessoa, nas mais diferentes formas de se relacionar afetiva e/ou sexualmente com outras pessoas. Parte da sigla diz respeito a identidade de gênero, representando como a pessoa se identifica.

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+, pois marca a rebelião de Stonewall em 1969, que lutou por libertação e direitos para a comunidade LGBTQIA+. O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é celebrado em 28 de junho.

 

 

Fonte fotos: arquivo pessoal

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