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CLÍNICA DE ODONTOLOGIA - Biossegurança


» 1º ao 9º semestre: deverão adequar-se a padronização estabelecida em 2009;

Regulamentação sobre o jaleco, a roupa e o calçado dos estudantes do Curso de Odontologia, aprovada em reunião de Colegiado, conforme Ata n° 09/2009.

Informamos que o Colegiado aprovou a padronização em relação aos jalecos, calçados e as roupas dos estudantes do Curso de Odontologia. Foi recomendado que o curso indicasse dois estabelecimentos comerciais que disponham do modelo de jaleco para que os discentes possam adquiri-lo. A descrição do jaleco, da roupa e do calçado a ser utilizado consta a seguir.

Ficou estabelecido que os estudantes que não atenderem a regulamentação, a partir de março de 2010, serão impedidos de realizar as atividades práticas na Clínica de Odontologia.



JALECO / AVENTAL

  • O modelo indicado para os estudantes do Curso de Odontologia é: jaleco de cor branca, gola alta do tipo "gola de padre", com mangas longas e punho (de elástico) comprimento 3/4, sendo mantido sempre abotoado até o pescoço.
  • ** No bolso esquerdo do peito devem ser bordadas as seguintes informações: Logo do Curso de Odontologia e nome do aluno. No braço esquerdo o logo da UNISC e o nome do curso: Curso de Odontologia.
  • A cor do bordado no bolso esquerdo é o bordô e no braço esquerdo, preto.
  • Devem ter três bolsos (dois inferiores e um superior) nos modelos femininos e masculinos.
  • Modelo feminino pode ser acinturado, chamado de modelo saúde, totalmente na cor branca (sem nenhum detalhe colorido, sem alça atrás e sem detalhes dos bolsos);
  • Não é necessária abertura lateral, na altura da cintura.
  • Comprimento: ¾ (que fique abaixo do joelho quando o indivíduo senta, pois a função do jaleco é proteger a roupa);
  • Tecido: deve ser dada a preferência para o tecido de algodão, sendo que outra opção é o oxford.

 

ROUPAS

  • As demais peças de roupa devem ser na cor branca na sua totalidade (não sendo permitido embaixo do jaleco: roupa branca com estampa colorida e nem roupa colorida).

 

USO DE JÓAIS

  • Não será permitido o uso de brincos e demais adornos na clinica. O relógio poderá ser usado, mas deverá permanecer sob o jaleco branco.

 

UNHAS

  • As unhas devem ser curtas, limpas e bem aparadas, não é permitido o uso de esmaltes em tons fortes, apenas cores claras e deverá estar integro.

 

CALÇADO

  • Sapato fechado na cor branca, não ultrapassando o salto de 3 cm – que proteja toda a parte superior do pé ou tênis na cor branca, de couro (sem nenhum detalhe em outro material e sem nenhum detalhe colorido);



Santa Cruz do Sul, agosto de 2011.

**Atualização em relação aos bordados: 07/12/2017

CLÍNICA DE ODONTOLOGIA DA UNISC

BIOSSEGURANÇA - 2011

ROTINAS PARA ESTUDANTES

 

RISCO BIOLÓGICO

 

          A sobrevivência de microrganismos nas superfícies ambientais e nos instrumentais cirúrgicos está relacionada com a transmissão de infecções.

          O biofilme representa sistemas biológicos altamente organizados, onde as bactérias estabelecem comunidades funcionais estruturadas e coordenadas e que aderem rapidamente às superfícies úmidas. 

 

 

CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS

 

  • Artigos Críticos: penetram nos tecidos subepiteliais, no sistema vascular e em outros órgãos, alto risco de infecção, ex: instrumental, agulhas, campo operatório.

 

  • Artigos Semicríticos: penetram apenas em mucosa íntegra, capaz de impedir a invasão dos tecidos subepiteliais, são resistentes as bactérias, mas suscetíveis a infecções.

 

  • Artigos não críticos: são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra e que ainda não entraram em contato direto com o paciente.

 

IMPORTANTE:

Maior forma de transferência dos microorganismos é através do contato direto pelas mãos dos profissionais; importância da lavagem das mãos.

 

LAVAGEM DAS MÃOS

Técnica de Lavagem das Mãos:

  • Retirar anéis, pulseiras e relógio.
  • Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
  • Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico.
  • Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.
  • Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).
  • Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos.
  • Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.
  • Enxugar as mãos com papel toalha.
  • Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha;Nunca use as mãos.


USO DE EPIs

 

O uso de EPI é indicado durante o atendimento ao paciente, nos procedimentos de limpeza do ambiente e no reprocessamento dos artigos.


EPIs que devem ser utilizados:

Gorro, máscara, óculos de proteção, avental e luva ;

 

Importante:

          1. Recomenda-se o uso de EPIs pelo paciente em casos de procedimentos cirúrgicos.

          2. Foi adotado um modelo padrão de avental para os estudantes da clíncia de Odontologia, conforme modelo amostra no mural; A roupa e o calçado também estão regulamentados;



LIMPEZA

 

PROCEDIMENTO:

  • Utilizar todos os EPIs necessários: gorro, cabelos presos, óculos de proteção, máscara cobrindo nariz e boca, jaleco de manga comprida, luvas de borracha, não estar utilizando adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios, correntes e brincos grandes), sapatos fechados.

 

  • Retirar a caixa plástica com o detergente enzimático para imersão do instrumental e a compressa para secagem do material  na Distribuição de Materiais;

 

  • Deixar o instrumental em imersão em uma cuba ou caixa plástica com água e solução enzimática por no máximo 5 minutos conforme orientação do fabricante, para evitar a formação do Biofilme;

 

  • Transportar o instrumental totalmente imerso na solução até a área de lavagem, observar que pinças, tesouras e demais matérias que possuem articulação devem estar abertos ao colocar em imersão no enzimático;
  • Após, enxaguar em água corrente na CME;

 

  • Realizar movimentos de fricção na superfície externa e interna de cada instrumental com uma escova de cerdas macias no sentido proximal para o distal no mínimo 5 vezes;

 

  • Repetir este procedimento até a eliminação total de sujidade visível, certificando-se que todas as reentrâncias foram escovadas;

 

  • Realizar enxágüe com água corrente e secagem dos instrumentais e da caixa plástica com a compressa que após o uso deve ser dispensada no hamper junto ao setor de lavagem;

 

  • Guardar a caixa plástica na Sala de Lavagem para posterior inspeção de limpeza;

 

  • É sugerido que haja a complementação da limpeza manual com a limpeza mecânica da lavadora ultrasônica;

 

 

LIMPEZA NA LAVADORA ULTRASSÔNICA

 

PROCEDIMENTO:

 

Utilizar EPI(s);

Providenciar o preenchimento da cuba interna da lavadora com água.

Quando a água atingir o nível correto na cuba, colocar detergente enzimático conforme diluição orientada pelo fabricante;

Ligar Lavadora Ultrassônica, e permitir a desgaseificação da água que consiste em deixar o equipamento ligado por 8 minutos, sem instrumentos/artigos. Esse processo tem por finalidade retirar os gases dissolvidos na água que prejudicam a cavitação. A desgaseificação deverá ser repetida toda vez que ocorrer troca de água;

Colocar o instrumental aberto dentro da cuba, de maneira que os mesmos fiquem submersos e não sobrepostos;

Após o ciclo de lavagem, retirar o material da lavadora, enxaguar em água corrente para remover as partículas de sujidade e os resíduos do produto químico e em seguida providenciar a secagem do material.

A cada turno deve ser desprezada a solução líquida do interior da cuba e realizado limpeza da mesma.

 

SECAGEM E INSPEÇÃO

PROCEDIMENTO:

SECAGEM

  • Colocar o instrumental cirúrgico sobre a compressa;
  • Secar cada instrumental externa e internamente com pistola de ar (sob pressão de ar);

 

INSPEÇÃO

  • Verificar a presença de sujidade sobre a compressa;
  • Verificar a presença de sujidade a olho nu, analisando o instrumental do sentido proximal para o distal;
  • Se houver a possibilidade de auxilio de lupas de inspeção verificar a presença de sujidade com o auxílio de uma lupa, analisando o instrumental do sentido proximal para o distal.

 

DESINFECÇÃO DAS LUVAS DE BORRACHA

  • Após lavar e secar todo o instrumental, antes de retirar as luvas de borracha deve-se proceder com a desinfecção das mesmas, junto ao setor de lavagem há uma torneira devidamente identificada com solução de hipoclorito a 1%.
  • O aluno vestindo as luvas deverá acionar a torneira no pedal e lavar as luvas na solução, em seguida secá-las com papel toalha;
  • As luvas secas deverão ser  retiradas e em seguida guardá-las em grau cirúrgico na  maleta de utilidades;
  • Ao realizar a desinfecção das luvas o aluno devera estar fazendo uso completo dos EPI’s;
  • Na torneira com solução de hipoclorito não poderá ser lavado instrumental cirúrgico, pois o hipoclorito corroe o metal.


EMBALAGEM 

PROCEDIMENTO:

  • Retirar luvas de borracha;
  • Lavar as mãos;
  • Realizar a escolha da embalagem conforme o volume de instrumental (pacote pequeno, médio ou grande);
  • Embalagens compostas de papel grau cirúrgico  devem ter o ar removido antes da selagem, pois o ar atua como um obstáculo na transmissão de calor e de umidade.
  • Inserir os indicadores químicos em bandejas e caixas, o indicador químico classe V deve ser usado em caixas da disciplina de cirurgia e para os procedimentos de cirurgia periodontal;
  • O fechamento do papel grau cirúrgico deve promover o selamento hermético da embalagem e garantir sua integridade.

 

  • A faixa de selagem deve ser ampla, preferencialmente, de 1 cm ou reforçada por duas ou três faixas menores. Recomenda-se promover o selamento deixando uma borda de 3 cm, o que facilitará a abertura asséptica do pacote.
  • As embalagens devem ser identificadas antes da esterilização pelo estudante com o carimbo do seu nome completo e após descrever o seu número na CME e o tipo de instrumental conforme atendimento ( ex: perio, endo, esde, cirurgia...);
  • As embalagens destinadas para a esterilização que não conter o carimbo e número do aluno, não sera esterilizado pela equipe da CME, o material permanecerá junto aos materiais irregulares até que o aluno faça a correta identificação do pacote com carimbo e número.
  • Realizar entrega do material para as funcionárias da Central de Material Esterilizado.

 

Importante:

1. Brocas e limas possuem embalagens apropriadas, que as protegem no processo de     esterilização. Se não houver a disponibilidade, embale-as em gaze, após coloque diretamente em envelopes de papel grau cirúrgico pequenos, compatíveis com o tamanho das mesmas.

2.Observar integridade da embalagem (grau cirúrgico ou papel crepado) antes do uso.

 

Materiais a serem embalados separadamente:

Arco;

Afastadores;

Alicates;

Brocas, pontas diamantadas e fresas;

Cones de papel;

Carpule

Dappen;

Espátula de cera 7

Grampos;

Lecron

Limas;

Moldeiras;

Placa de Petry;

Placa de vidro;

Tamborel, sem esponja;

Tesoura (proteger ponta com grau cirúrgico menor;

Trio;


MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO

 

PROCEDIMENTO

  • Antes de selar a caixa ou bandeja de instrumental o estudante deve inserir o indicador químico;  O indicador classe IV e classe V (fita com a “bolinha”) devem ser utilizados para materiais da disciplina de CIRURGIA e PERIODONTIA, quando o estudante sabe previamente que realizará cirurgia periodontal.
  • O mesmo indicador deve ser devolvido à CME quando o pacote for aberto dentro da clínica, para que seja possível a rastreabilidade deste instrumental;

 

RESÍDUOS DA CLÍNICA

 

O estudante deve descartar os resíduos gerados em função do atendimento clínico em local apropriado, conforme descrito abaixo:

  • Material Pérfuro Cortante: em coletor de pérfuro cortante identificado no box de atendimento e JAMAIS NAS BANCADAS DE TRABALHO;

 

  • Material Contaminado: em saco leitoso disponível em frente à CME e após o término do atendimento nas lixeiras grandes ao lado da CME, fundos da clínica e sala de lavagem;

 

  • Após concluir o atendimento ao paciente, o estudante deve retirar todo o lixo de seu Box e destiná-lo corretamente, conforme orientação descrita acima.

 

ACIDENTE PÉRFURO CORTANTE COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO

 

PROCEDIMENTO:

  • Comunicar o acidente imediatamente ao professor da disciplina e ao enfermeiro da clinia;
  • Dirigir-se a Coordenação do Curso de Odontologia ou a sala de Biossegurança  junto a clinica;
  • Em conjunto com o professor ou enfermeiro realizar a abordagem ao paciente fonte;
  • Dirigir-se ao HSC (Hospital Santa Cruz) acompanhado de um funcionário do Curso de Odontologia e do paciente-fonte;
  • No HSC dirigir-se a Recepção na área dos convênios, onde será feita a ficha de atendimento do estudante e do paciente-fonte.
  • Caso a enfermeira da clinica não esteja presente e não tenha realizado o encaminhamento dos papeis necessários, o estudante deve solicitar a (ao) recepcionista que avise a (o) enfermeira (a) do setor de que se trata de acidente com aluno do Curso de Odontologia da UNISC, pois ela fará o encaminhamento do caso internamente;
  • Aguardar a consulta médica (o médico poderá solicitar exames laboratoriais ao estudante e ao paciente-fonte);
  • Dirigir-se ao laboratório, anexo ao hospital, para a coleta de exames;
  • Aguardar o resultado dos exames na sala de espera das consultas;
  • Os exames realizados no laboratório serão encaminhados diretamente ao médico plantonista, que repassará o resultado ao paciente-fonte e ao estudante. Se necessário, o estudante recebe a receita da profilaxia e retira a primeira dose na farmácia do HSC, sendo que a continuidade do tratamento é feita através do CEMAS;
  • Comunicar o funcionário do Curso de Odontologia que o levou até o HSC para que ele providencie o transporte de volta à UNISC (Táxi ou carro da UNISC).
  • Ao retornar a clinica ou no dia seguinte o aluno deve procurar a enfermeira para receber as orientações gerais e encaminhamento do acompanhamento, caso seja necessários.

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