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Grupo atua no desenvolvimento de estratégias de prevenção e na promoção do acesso ao diagnóstico e tratamento para comunidade prisional

No dia 24 de março, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção à Tuberculose, uma data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença. O Núcleo de Pesquisa e Extensão com Foco no Sistema Prisional (Nupesisp), grupo de pesquisa ligado ao Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), está comprometido na luta contra a tuberculose, atuando na investigação científica, no desenvolvimento de estratégias de prevenção e na promoção do acesso ao diagnóstico e tratamento para comunidade prisional.

A tuberculose (TB) é uma infecção bacteriana causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer outros órgãos. A transmissão ocorre pelo ar, através da inalação de gotículas expelidas por indivíduos infectados ao tossir, espirrar ou falar. Os principais sintomas incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa ao entardecer, suores noturnos, emagrecimento e cansaço excessivo. O tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com duração de no mínimo seis meses.

O combate à tuberculose requer ações integradas de prevenção, rastreamento, tratamento e educação em saúde. A adesão ao tratamento é fundamental para evitar a transmissão e o surgimento de cepas resistentes aos medicamentos. “Neste Dia Mundial de Prevenção à Tuberculose, reforçamos a necessidade de engajamento de toda a sociedade na luta contra essa doença prevenível e curável. A detecção precoce e o acesso universal ao tratamento são essenciais para alcançar a meta de eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2030”, fala a professora Lia Possuelo, coordenadora do Nupesisp.

Embora qualquer pessoa possa contrair a doença, alguns grupos são mais vulneráveis. Entre as populações mais afetadas estão:

  • Pessoas privadas de liberdade (PPL): devido às condições de superlotação e ventilação inadequada nos presídios, o risco de transmissão da tuberculose é significativamente maior.

  • Indivíduos em situação de rua: a dificuldade de acesso a serviços de saúde e condições de vida precárias aumentam a suscetibilidade à infecção.

  • Pessoas vivendo com HIV/AIDS: a imunossupressão causada pelo vírus HIV eleva o risco de desenvolvimento da forma ativa da tuberculose.

  • Populações indígenas: dificuldades de acesso à saúde e condições socioeconômicas podem influenciar a incidência da doença nessas comunidades.

  • Profissionais da saúde e cuidadores: a exposição frequente a indivíduos infectados aumenta a possibilidade de contágio.

       Esta ação faz parte das seguintes ODS:

               SELO 3 SELO 4 selo 10 selo 16

 

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