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Evento irá discutir o contexto prisional entre profissionais da saúde, educação, segurança e controle social. Atividades ocorrem na Unisc

O II Congresso Estadual de Políticas Públicas e Participação Social no Sistema Prisional ocorre entre os dias 9 e 10 de novembro e é promovido pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em parceria com as Secretarias Estadual de Saúde (SES), de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS), e com a Federação dos Conselhos da Comunidade do Rio Grande do Sul. No evento ainda ocorrem a IV Mostra Estadual de Experiências na Saúde Prisional; o XII Encontro Estadual de Conselhos da Comunidade; o II Encontro de Coordenadores da Política Estadual de Saúde Prisional; e o VIII Seminário de Políticas Prisionais e Direitos Humanos.

O congresso já tem mais de 435 inscritos entre profissionais da saúde, segurança, estudantes, controle social e gestores. Ainda, um total de 40 trabalhos com apresentação em formato de pôster, dez trabalhos com apresentação oral, mais de  60 palestrantes/facilitadores/moderadores confirmados, além de 11 expositores. As inscrições são gratuitas e ocorrem até o dia 7 de novembro, no site do Congresso. Após esta data as inscrições poderão ser realizadas diretamente no local do evento. As vagas são limitadas.

Durante os dois dias, no Auditório Central da Unisc, acontecerão palestras, mesas redondas, workshops, mostras de experiências de saúde. Além disso, serão expostos artesanatos produzidos por pessoas privadas de liberdade de diversas regiões do Estado, mostra fotográfica, espaço para cuidados como massagem, meditação, floralterapia e oficina gastronômica. A programação completa pode ser conferida no no site do Congresso

Saiba mais

No Brasil, a População Privada de Liberdade (PPL) atingiu a terceira posição mundial em número de presos, somando 811.707 pessoas (31/12/2020) e taxa de aprisionamento de 381/100 mil habitantes. A população carcerária do Rio Grande do Sul é de 43.421 pessoas e taxa de aprisionamento de 354/100.000 habitantes, ocupando a 8ª posição na taxa de aprisionamento por estado da federação. 

A superlotação e as condições de vida da PPL interferem de forma negativa na saúde desta população. Elevados índices de doenças infectocontagiosas como tuberculose, sífilis, HIV/Aids e hepatites virais são observados em várias regiões do país. Doenças crônicas, psiquiátricas e uso abusivo de drogas também causam preocupação.

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