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A mestre em Sistemas e Processos Industriais (SPI) pela Unisc, Fernanda Carla Bock, atual doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), foi premiada no 5º Congreso Uruguayo de Química Analítica, realizado de 24 a 26 de outubro, em Montevidéu, no Uruguai. O trabalho Quantificação de cobre em cachaça através de regressão por mínimos quadrados parciais (PLS) de imagens em dispositivos móveis foi orientado pelo professor Marco Flores Ferrão (Ufrgs), com coautoria dos professores Morgana Dessuy (Ufrgs), Gilson Augusto Helfer (Unisc) e Adilson Ben da Costa (Unisc).

Fernanda é formada em Química pela Unisc e cursou o mestrado em SPI com bolsa da Capes. O controle de qualidade de alimentos é uma das áreas de pesquisa do mestrado em SPI. O foco são egressos dos cursos de Engenharia, Química, Computação, Administração, Matemática, Física e áreas afins. As inscrições para a turma 2019 estão abertas até o dia 13 de novembro e podem ser feitas em www.unisc.br/ppgspi.

 

Sobre o trabalho

A cachaça é uma bebida obtida através da destilação do fermentado de cana-de-açúcar, sendo o destilado mais consumido no Brasil e o 3º mais consumido no mundo. No Brasil, anualmente são produzidos cerca de 1,5 bilhões de litros, porém, menos de 1% dessa produção é exportada. Uma das razões do baixo índice de exportação é a baixa qualidade e a falta de padronização, uma vez que cerca de 90% dos produtores de cachaça são artesanais.

Para alcançar cachaças com elevada qualidade e que não sejam prejudiciais à saúde humana, alguns parâmetros de qualidade e identidade da bebida são estabelecidos. No Brasil, a concentração de cobre, por exemplo, é limitada a 5 mg.L-1; já na União Europeia, o limite máximo de cobre é de 2 mg.L-1. O trabalho quantificou o cobre presente na cachaça, utilizando métodos de química analítica comparando com análise, utilizando dispositivos móveis.

As análises empregando dispositivos portáteis possibilitam diminuir o custo das análises em relação às metodologias tradicionais, menor consumo de reagentes e, consequentemente, menor geração de resíduos. Os resultados encontrados para as técnicas foram concordantes, demonstrando o potencial da aplicação do celular no controle de qualidade de cachaças, tornando-se uma ferramenta potencial para aplicação por produtores artesanais, bem como por órgãos de fiscalização.

 

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