Andréia Valim representa a Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc)
O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), órgão consultivo e de assessoramento do presidente da República, instalou quatro comissões temáticas setoriais. A vice-reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Andréia Rosane de Moura Valim, é conselheira na Comissão II, que se dedica ao tema da “Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas”, representando a Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc).
Nos próximos meses, cada uma das comissões definirá os temas estratégicos prioritários que estarão na pauta da próxima reunião do Pleno do Conselho, sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevista para ocorrer no primeiro trimestre de 2025. Ao lado de Andréia, também integram a Comissão II Marcela Flores, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei); o professor Jailson Bitencourt, da Academia Brasileira de Ciências (ABC); e o conselheiro Hideraldo Almeida, do Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics).
“O Conselho tem um plano de trabalho, até o final do ano, para pensar em propostas e estratégias, com eixos temáticos, para o debate dentro das comissões. Nós vamos ter um conjunto de atividades para discutir aspectos relacionados à reindustrialização e também para propor pautas para o presidente da República, que vai chamar o Conselho para uma reunião em março. A partir dessas quatro comissões serão propostos temas ao presidente, que vai elencar alguns deles, para serem prioritários para o governo em 2025”, fala Andréia.
Jailson Bittencout de Andrade, Marcela Chami Gentil Flores, Denise Carvalho (secretária-executiva do CCT), Andréia Rosane de Moura Valim e Hideraldo Luiz de Almeida
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Cada comissão terá como objeto de suas formulações um dos eixos da nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia (ENCT), definidos em maio de 2023, e que deverão orientar a atuação institucional dos órgãos e unidades que integram a estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação por um período de 10 anos.
A Comissão I, responsável pelas formulações sobre “Recuperação, Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I)”, terá Helena Nader, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC); reitor Dácio Matheus, representante da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); professor Renato Janine, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); e o acadêmico Vinícius Soares, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
A Comissão III, que tratará da “Ciência, Tecnologia e inovação para Programas e Projetos Estratégicos Nacionais”, elegeu o representante da Confederação Nacional da Indústria, Rafael Lucchesi; a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá; Márcio Araújo, do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); e Jorge Bermudez.
Por fim, a Comissão IV, responsável pelo tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social”, terá a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); o secretário Silvio Bulhões, do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti); o reitor Francisco do O’ de Lima Junior, representante da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem); e a conselheira Altaci Kokama, voz ativa das populações indígenas.
O CCT
É um órgão consultivo de assessoramento superior do presidente da República para a formulação e a implementação da política nacional de ciência, tecnologia e inovação. A presidência do CCT é exercida pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a vice-presidência pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. O CCT é responsável por tornar a ciência, tecnologia e inovação um dos eixos estruturantes do desenvolvimento econômico e social do país, em que permite articular e planejar a política nacional de desenvolvimento científico e tecnológico.
* Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação