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O projeto é promovido pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, com parceria da Unisc e da 13ª CRS

A hepatite pelo vírus C é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A vantagem é que a terapia é eficaz e segura, com potencial de cura acima de 90%. Aumentar o número de pacientes em tratamento para eliminar as hepatites virais, até 2030, está entre as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pensando nisso, o Projeto Teste e Trate tem por objetivo levar testagem e tratamento para a infecção causada pelo vírus da hepatite C in loco para indivíduos que têm mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde, como aqueles privados de liberdade, população em situação de rua, usuários dos Centros de Atenção Psicossocial e idosos em instituições de longa permanência.

O projeto é promovido pela Sociedade Brasileira de Hepatologia e coordenado, a nível nacional, pelo médico gastroenterologista e hepatologista, Eduardo Emerim, com parceria do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS). 

O projeto-piloto iniciou-se ainda em fevereiro de 2022, no Presídio Feminino Madre Pelletier e seguiu pelas demais casas prisionais de Porto Alegre, por meio de uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde da Capital. “Com testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde, é possível fazer o diagnóstico da doença em minutos, porém é necessário realizar ações e campanhas voltadas principalmente à população prioritária da infecção”, destaca Emerim. 

Através da parceria, os municípios integrantes da 13ª CRS irão receber a visita da biomédica Eduarda Gassen Boeira, egressa da Unisc, que sob supervisão de Emerim é responsável pela testagem e acompanhamento dos casos na região. As Instituições de Longa Permanência para Idosos são as primeiras a receberem o projeto na região. 

Saiba mais*

A Hepatite C é um processo infeccioso e inflamatório no fígado, causado pelo vírus C da hepatite (HCV) e que pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma mais comum. O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro; cerca de 80% delas não apresenta qualquer manifestação. Por isso, a testagem espontânea da população prioritária é muito importante no combate a esse agravo.

A maior prevalência de hepatite C está entre pessoas que têm idade superior a 40 anos, sendo mais frequentemente encontrada nas regiões Sul e Sudeste do país. Pessoas submetidas a hemodiálise, privados de liberdade, usuários de drogas e pessoas vivendo com HIV são exemplos de populações mais vulneráveis à infecção pelo HCV.

*Fonte: Ministério da Saúde 

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